CABO VERDE

Em Cabo Verde, foram realizados avanços importantes para a promoção da igualdade de género, no que diz respeito ao enquadramento legal, às melhorias obtidas nos sectores da saúde e educação, bem como na produção da informação e análise de dados, que têm permitido visibilizar as desigualdades de género ainda existentes no país.

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Metade da população é feminina e, actualmente, ao contrário da Guiné-Bissau e de São Tomé e Príncipe, a taxa de alfabetização é maior nas mulheres dos 15 aos 24 anos (98,3 %, contra 97,4 % da taxa masculina). Porém, o desemprego afecta sobretudo as mulheres (17,4%), sendo menor nos homens (12,9%), e as mulheres representam 58,8 % dos que trabalham no sector informal.

 

À semelhança dos outros dois países, em Cabo Verde o rosto da pobreza é ainda feminino, atingindo cerca de 53 % da população e 68% das famílias monoparentais são representadas por mulheres. No que diz respeito à conciliação da vida profissional com a vida doméstica e familiar, são também as mulheres que dedicam mais horas ao trabalho doméstico. Ao nível da representação política, Cabo Verde conheceu um retrocesso nesta última legislatura, integrando apenas 3 Ministras no universo de 14 Ministros e 1 Secretária de Estado. No Parlamento, actualmente existem 17 deputadas e 54 deputados.